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Qual é a Novidade? (Terceiro Domingo depois do Tempo Comum)

Por

Padre Antônio Piber

Qual é a Novidade?

Mateus 4, 12-23 (Terceiro Domingo depois do Tempo Comum) O primeiro escritor que recolheu a atuação e a mensagem de Jesus resumiu tudo dizendo que Jesus proclamava a “Boa Notícia de Deus”. Mais tarde, os outros Evangelistas empregam o mesmo termo grego (euanggelion) e expressam a mesma convicção: no Deus anunciado por Jesus às pessoas encontravam algo “novo” e “bom”.

Há nesse Evangelho algo que pode ser lido, em meio de nossa sociedade indiferente e descrente, como algo novo e bom para o homem e a mulher de nossos dias? Algo que se pode encontrar no Deus anunciado por Jesus e que não nos proporciona facilmente à ciência, a técnica ou o progresso? Como é possível viver a fé em Deus nos nossos dias?

No Evangelho de Jesus os e as crentes nos encontramos com um Deus desde o que podemos sentir e viver a vida como um presente que tem sua origem no mistério último da realidade que é Amor. Para mim é bom não sentir-me só e perdido na existência, nem em mãos do destino ou do azar. Tenho Alguém a quem posso agradecer a vida.

No Evangelho de Jesus nos encontramos com um Deus que, apesar de nossas torpezas, nos dá força para defender nossa liberdade sem terminar escravos de qualquer ídolo; para não viver sempre pela metade nem ser uns “mortos vivos”; para ir aprendendo formas novas e mais humanas de trabalhar e de desfrutar, de sofrer e de amar. Para mim é bom poder contar com a força de minha pequena fé nesse Deus.

No Evangelho de Jesus nos encontramos com um Deus que desperta nossa responsabilidade para não desentender-nos dos e das demais. Não poderemos fazer grandes coisas, porém sabemos que temos de contribuir com uma vida mais digna e mais feliz para todos pensando sobretudo nos mais necessitados e indefesos. Para mim é bom crer em um Deus que me pergunta com freqüência o que faço por meus irmãos.

No Evangelho de Jesus nos encontramos com um Deus que nos ajuda a entrever que o mal, a injustiça e a morte não tem a última palavra. Um dia tudo o que aqui não pude ser, o que ficou pela metade, nossos anseios maiores e nossos desejos mais íntimos alcançarão em Deus sua plenitude. A mim me faz bem viver e esperar minha morte com esta confiança.

Certamente, cada um de nós tem que decidir como quer viver e como quer morrer. Cada um há de escutar sua própria verdade. Para mim não é o mesmo crer em Deus que não crer. À mim me faz bem poder fazer minha passagem por este mundo sentindo-me acolhido, fortalecido, perdoado e salvo pelo Deus revelado em Jesus Cristo, Nosso Mestre, Irmão e Amigo O Bendito Filho de Deus e de Maria!


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